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BEM-ESTAR

Janeiro Branco: cuidados redobrados com a saúde mental

Terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Última Modificação: 12/01/2021 16:32:49 | Visualizada 599 vezes

Moradores que precisam de informações podem recorrer a UBS′s e ao Caps


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O Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e revelam o quão importante é discutir saúde mental por meio da campanha nacional intitulada Janeiro Branco – ao estilo da Outubro Rosa e Novembro Azul.

A ideia da campanha foi criada em 2014, por um grupo de psicólogos de Uberlândia (MG), e faz alusão ao início do ano, considerando janeiro como uma “página em branco” para ser preenchida com novas metas, objetivando o bem-estar da saúde mental. Afinal, a depressão é uma doença que afeta 4,4% da população mundial e o Brasil é ainda o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3%).

A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é que os moradores que precisam de informações sobre saúde mental procurem a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.

Outra alternativa da SMS é o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), localizado na Avenida Farroupilha, 587, no Jardim Alvorada, também à disposição de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. Telefone: (42) 3277-2524.

Saúde na pandemia 

Em caso de sofrimento intenso, buscar ajuda especializada é primordial. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, se não for feita nenhuma intervenção específica para as reações e sintomas manifestados. 

A própria mudança da rotina habitual contribui para o desencadeamento de reações e sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Há ainda maior probabilidade de ocorrência de distúrbios do sono, abuso de substâncias psicoativas e ideação suicida, além do agravamento de transtornos mentais preexistentes e exposição a situações de violência para pessoas que ficam expostas à presença de agressor no domicílio, especialmente mulheres.

Uma série de cartilhas lançada pela Fiocruz faz recomendações para o enfrentamento dos desafios da saúde mental. Algumas delas sugerem que a pessoa reconheça e dê acolhimento a seus receios e medos, procurando outras pessoas de confiança para conversar; a retomada de estratégias e ferramentas de cuidado que tenham sido usadas em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional; investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo, entre os quais meditação, leitura, exercícios de respiração, artesanato; estimular ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertencimento social, como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário.

A Fiocruz recomenda também que a pessoa mantenha ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas; evite o uso do cigarro, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções; busque um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional.

Se a pessoa estiver trabalhando durante a pandemia, deve ficar atenta a suas necessidades básicas, garantindo pausas durante o trabalho e entre os turnos.

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Fonte: Comunicação Social da Prefeitura de Ortigueira com informações da Agência Brasil

Janeiro Branco: quem cuida da mente, cuida da vida. Crédito: Comunicação Social da Prefeitura de Ortigueira
Legenda: Janeiro Branco: quem cuida da mente, cuida da vida.

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