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R$ 6,8 bilh?es: Mega Investimento da Klabin ser? em Ortigueira

Quarta-feira, 02 de maio de 2012

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KLABIN DO PARANÁ


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A Klabin Papel e Celulose protocolou na última sexta-feira (27/04), no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA) da nova fábrica que pretende construir no Estado.

O documento encaminhado ao IAP indica que Ortigueira deve ser a sede do novo complexo industrial, que receberá um investimento de R$ 6,8 bilhões. A empresa já havia apresentado um pedido para a emissão da licença ambiental prévia para a instalação da obra na cidade.

O diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, confirmou o empreendimento e as negociações com a prefeitura de Ortigueira já foram concluídas, para que a fábrica seja construída no município.

O projeto da Klabin vem sendo acompanhado pelo município há anos. Segundo o prefeito, Geraldo Magela, a Lei Municipal de Incentivos Fiscais de 2009 (lei nº 101/2009) foi uma ação estratégica para atrair novos empreendimentos para a cidade, principalmente a Klabin. As isenções fiscais para a empresa foram publicadas no dia 26 de abril, no diário oficial do município.

\"Quando soubemos da intenção em se construir uma nova fábrica da Klabin no Paraná, elaboramos procedimentos para facilitar a vinda do investimento para Ortigueira. Criamos a lei de incentivos fiscais em 2009, para que não ficasse nada para última hora. Quando a empresa decidiu fazer a nova unidade, tínhamos toda a documentação necessária, o que facilitou o processo. Não foi preciso qualquer aprovação de última hora pelo legislativo, porque já estava tudo preparado, já estávamos maduros para receber a Klabin\", disse o prefeito.

De acordo com ele, a Klabin irá mudar a história da cidade. \"A Klabin trará muitas mudanças. Faremos de tudo para garantir as melhorias para os nossos munícipes e já estamos nos preparando para a transformação econômica e social que teremos aqui\", considera o prefeito.

A Klabin - Ortigueira será edificada em área própria da indústria, com extensão de 2.850.000 metros quadrados, na localidade rural conhecida como Campina dos Pupo, próximo a Rodovia do Café (BR 376) e 15 km distante da área urbana de Ortigueira.

A área industrial ocupará 1.450.000 m², como indica o projeto. A indústria produzirá 1,5 milhões de toneladas de celulose por ano, e o clima e o solo da região irão propiciar o crescimento rápido das florestas de eucalipto (para fibra curta) e pinus (fibra longa), árvores usadas para a retirada da celulose, matéria prima do papel..  

As obras devem iniciar no último trimestre de 2012 e devem ser finalizadas no início de 2015, quando também começam as operações da fábrica. De início, serão gerados 1.600 empregos diretos e, segundo Magela, no pico da obra, cerca de 7 mil vagas de empregos devem ser abertas.

ICMS partilhado entre municípios

Em março, o governador Beto Richa recebeu a diretoria da Klabin Papel e Celulose e prefeitos de doze municípios dos Campos Gerais e Norte Pioneiro para assinatura de um convênio pelo qual os municípios concordam em partilhar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) proveniente das operações da nova fábrica.

Na ocasião, Richa destacou a importância do empreendimento para os municípios envolvidos e para o Paraná, uma vez que a indústria dará importante contribuição para elevar as condições socioeconômicas das cidades.

Os municípios beneficiados são: Cândido de Abreu, Congoinhas, Curiúva, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Rio Branco do Ivaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania, com a partilha do ICMS. Ortigueira ficará com 50% do tributo e os 50% restantes serão partilhados entre os municípios, também fornecedores de matéria prima.

A Klabin

A Klabin é a maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil. Líder nos mercados de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, também produz e comercializa madeira em toras.

A empresa foi fundada em 1899 e possui atualmente 17 unidades industriais no Brasil - distribuídas por oito estados - e uma na Argentina.

Hoje, a empresa é organizada em quatro unidades de negócios - Florestal, Papéis, Papel cartão, Kraftliner, Embalagens de Papelão Ondulado e Sacos Industriais. Em 2010, o lucro líquido da empresa foi de R$ 560 milhões.











Fonte: Fernanda

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