Sexta-feira, 14 de outubro de 2011
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Hor?rio de ver?o
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Come?a neste domingo (16) a 37? edi??o do hor?rio de ver?o brasileiro. ? meia-noite de s?bado para domingo, os rel?gios dever?o ser adiantados em uma hora nos 10 estados das regi?es Sul, Sudeste e Centro-Oeste, al?m do Distrito Federal, encurtando a dura??o do dia. Este domingo de 23 horas ser? compensado mais adiante, em 26 de fevereiro, com um s?bado de 25 horas, marcando o t?rmino da vig?ncia da medida.
O hor?rio de ver?o tem por objetivo aliviar as condi?es de opera??o do sistema el?trico interligado no per?odo cr?tico do dia, entre 18 horas e 21 horas, quando a demanda coincidente e simult?nea por energia atinge seus patamares mais elevados.
Isso acontece porque o adiantamento dos rel?gios tamb?m antecipa a demanda m?xima de certas categorias de consumo, como a residencial, por exemplo: seu pico de demanda passa a ocorrer ainda com o dia claro, sem se sobrepor ao acionamento dos sistemas de ilumina??o p?blica, cujas l?mpadas se acendem automaticamente, acionadas por rel?s sens?veis ? luminosidade ambiente.
UMA LONDRINA - Essa folga operacional no \"hor?rio de ponta\" ? estimada pela Copel em algo como 5% da pot?ncia que normalmente transita pelo sistema el?trico estadual durante o per?odo. Isso pode ser traduzido como 215 megawatts de pot?ncia evitada em todo o Paran?, o suficiente para atender a uma popula??o de 200 mil pessoas.
No sistema operado pela Copel, a redu??o de carga na ponta corresponde ? demanda m?xima de Londrina e Regi?o Metropolitana ou, ainda, a duas vezes a demanda na ponta de todo o Litoral durante o ver?o.
\"Muita gente pensa que a finalidade do hor?rio de ver?o ? reduzir o consumo de energia, mas os efeitos pr?ticos nesse campo s?o bastante discretos\", explica Christina Courtouke, do Centro de Opera??o do Sistema El?trico da Copel. \"O reflexo da ado??o do hor?rio de ver?o sobre os n?veis de consumo de energia n?o deve ultrapassar a 0,5% de economia, decorr?ncia da redu??o no tempo de uso de ilumina??o artificial gra?as ao melhor aproveitamento da luminosidade natural.\"
VELAS - Conta a hist?ria que em 1784 Benjamin Franklin teve a ideia de aproveitar melhor a ?poca do ano em que os dias s?o mais longos do que as noites como forma de economizar velas. Na Inglaterra, em 1907, um construtor chamado William Willett, membro da Sociedade Astron?mica Real, deu in?cio a uma campanha que propunha alterar os rel?gios no ver?o para reduzir o que classificava de \"desperd?cio de luz diurna\".
Willett morreu em 1915, um ano antes de ver sua tese reconhecida e adotada pela Alemanha, que se tornou o primeiro pa?s no mundo a implantar o hor?rio de ver?o.
BRASIL - A hist?ria do hor?rio de ver?o no Brasil come?ou na d?cada de 30, no primeiro governo do presidente Get?lio Vargas. A vers?o de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 at? 31 de mar?o de 1932. Nos 35 anos seguintes, a medida foi institu?da em nove oportunidades: em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967.
Depois de muito tempo esquecido, o hor?rio de ver?o ressurgiu em 1985, por decreto do ent?o presidente Jos? Sarney. Desde ent?o vem sendo adotado todos os anos. A medida conta com a simpatia e aprova??o da maior parte da popula??o, que v? na possibilidade de usar para lazer o per?odo de claridade adicional no fim do dia a principal vantagem do novo hor?rio. Tamb?m a sensa??o maior de seguran?a, causada pela volta ao lar ap?s o expediente com o dia ainda claro, ? apontada como fator positivo.
H? tr?s anos, o Decreto 6558/2008 estabeleceu regras duradouras para a ?rea de abrang?ncia, ?poca de in?cio e t?rmino do hor?rio de ver?o. Dessa forma, a medida vale para os estados das regi?es Sul, Sudeste e Centro-Oeste incluindo o Distrito Federal, e deve ter in?cio no terceiro domingo de outubro de cada ano. O encerramento se d? no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, exceto se este for o domingo de Carnaval. Nesse caso, o t?rmino do hor?rio de ver?o ficar? postergado para o domingo seguinte.
Fonte: Agência Estado Agência Estado
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