Levar aos produtores conhecimentos sobre a cria??o de abelhas ind?genas sem ferr?o (melipolinocultura) e as vantagens de cri?-las. Esse foi o principal objetivo do Curso de Melipolinocultura, promovido pela empresa Mandassaia da Serra, associada ao Cons?rcio Cruzeiro do Sul, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.

Ao todo foram 32 participantes, divididos em duas turmas. Os apicultores puderam ver na teoria e na pr?tica qual a import?ncia dessas abelhas para a poliniza??o e quais os principais cuidados para cria-las.

O curso faz parte do Plano B?sico Ambiental - PBA, da Usina Hidrel?trica Mau? e tem como foco a busca do resgate das abelhas ind?genas sem ferr?o, sendo que das 300 esp?cies conhecidas no Brasil, pelo menos 100 correm perigo de extin??o.

Segundo o agr?nomo Humberto Androcioli, da Secretaria de Agricultura, o curso foi importante para que os apicultores tivessem esse contato. \"Essas abelhas s?o muito importantes na poliniza??o. Elas polinizam de 40% a 90% das esp?cies vegetais nativas, por isso a necessidade da conscientiza??o em resgat?-las\".

Como explica Androcioli, as abelhas ind?genas sem ferr?o apresentam pouca ou nenhuma agressividade e s?o mais f?ceis de lidar. \"O mel que elas produzem tamb?m ? de maior qualidade e com possui capacidade curativa, o que agrega bastante valor ao produto. ? claro, s?o abelhas muito menores e produzem em menor quantidade que as demais. Enquanto a abelha europa produz trinta quilos de mel no ano, as ind?genas produzir?o um. Mas a grande import?ncia dessas esp?cies est? no poliniza??o\", ressalta.

Cada apicultor que participou do curso vai receber seis ninhos, de diferentes esp?cies de abelhas ind?genas sem ferr?o, para que possa multiplic?-las e extrair o mel. Os produtores tamb?m estar?o aptos a vender as colm?ias, com autoriza??o do Ibama.