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NESTA QUINTA

Não picam: Aedes estéreis podem ser tocados em demonstração na Rodoviária

Quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Última Modificação: 25/02/2021 08:55:05 | Visualizada 664 vezes

Equipe da Forrest tira dúvidas de moradores sobre o projeto que solta mosquitos em Ortigueira


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A Forrest Brasil Tecnologia começou nesta quarta-feira (24), dentro da Rodoviária, uma série de demonstrações do projeto Controle Natural de Vetores, desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Ortigueira e a Klabin.

Uma equipe da empresa permanece até quinta-feira (25), das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30, apresentando detalhes do projeto que, desde novembro do ano passado, já soltou 9,2 milhões de Aedes aegypti estéreis no município.

Durante a sessão de apresentação, é possível conhecer o ciclo da vida aquática e terrestre do mosquito e ainda colocar a mão dentro de uma caixa com centenas de Aedes estéreis, para observar que, tal como a empresa afirma, os mosquitos não picam e não se alimentam de sangue, portanto não fazem mal à saúde. 

Dedos entre mosquitos

Na tarde desta quarta-feira (24), o empresário ortigueirense Rone da Silva, 34, acompanhou uma das sessões de apresentação ao lado da filha, Yara, 9. Observando a própria filha, que acabou de colocar a mão dentro de uma gaiola com centenas de mosquitos, ele se surpreende com o que testemunha à frente: 

“Escuto todo mundo dizer que esses mosquitos do projeto picam, mas não é verdade. Eles nem se aproximam dela”, afirma.

“Nenhum deles me picou. Foi diferente do que pensei”, diz Yara, ainda com as mãos entre os mosquitos.
Segundo o ortigueirense, três de seus amigos já foram diagnosticados, no passado, com dengue. “Desde que o projeto começou, não conheci mais ninguém que teve a doença. O projeto já está dando resultado. Para combater a dengue, só mesmo algo desse tipo”, afirma Silva.

Segundo a SMS, Ortigueira não teve nenhum caso de dengue registrado neste ano.

Reduções de mosquitos

Segundo a Forrest, o tratamento de supressão da empresa evitou completamente o aumento sazonal da população de mosquitos, esperado para os meses de janeiro e fevereiro. 

O tratamento, que deve durar 2 anos, já apresenta evidências de redução gradual da população de mosquitos, como a diminuição no número de ovos coletados e das taxas de nascimento de novos mosquitos.

Como funciona

Liberados de duas a três vezes por semana no município, os machos estéreis do Aedes aegypti procuram as fêmeas para se reproduzir. Os ovos que surgirem, porém, não terão novos mosquitos, evitando o nascimento do Aedes que poderá transmitir doenças como dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela.

Acompanhe o trabalho da Prefeitura em: 
https://www.facebook.com/PrefOrtigueira
 

Fonte: Comunicação Social da Prefeitura de Ortigueira

Yara da Silva, com a mão nos mosquitos da Forrest: ?Nenhum deles me picou Crédito: Comunicação Social da Prefeitura de Ortigueira
Legenda: Yara da Silva, com a mão nos mosquitos da Forrest: ?Nenhum deles me picou

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